terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Inferno

Teu nome
pichou minha pele
de negro
sufocando
a esperança
que eu suava.
Desde então
tudo em mim
virou lágrima
mas eu não choro...
prefiro deixar
que a água suba
lentamente.
Me afogo um pouco
por dentro
a cada dia.
Observo
tua falta aumentando
em mim,
enquanto minha presença
diminui.
Dia
Após
dia;
Hora
após
hora.
Tu
não vens,
não voltas,
não estás
mais em mim
onde não sobrou
senão
tua ausência,
numa morte
vitalícia
companheira
do meu suicídio
diário.

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