Sofro de silêncios
incubados,
o teu
e o meu
entrelaçados
nos dedos
que se soltam,
e nas palavras
que se prendem
na garganta
em plena
hora
da janta.
Os olhares,
submarinos,
nos pratos
vazios
feito meninos
vadios
temendo
o castigo.
E os braços
largados
entre nós
como dois
traços
pedindo
o abrigo
de uma voz.
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