O texto é um ente fluido, que nasce no primeiro traço e morre no último ponto do autor. Ele reencarna cada vez que novos olhos lhe sopram vida. Mas nunca é igual. Cada leitura é uma vida única e singular. Nos intervalos em que ninguém o lê, o texto não existe.
Por isto um livro guardando pó, na prateleira, é algo tão triste - porque penas enquanto é escrito e enquanto é lido ele pulsa, contém vida. Sem as mãos do autor ou os olhos do leitor, sua natureza é morta, inútil e sem razão.
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