Juro que tento copiar teu silêncio,
mas nem desenhando por cima
do papel manteiga
eu chego perto.
Estou na maré cheia
e meu discurso
transborda,
me arrasta
e ameaça me afogar.
Te sinalizo em busca de socorro, mas calas...
Eu aspiro verbos,
que se adverbam
em meus pulmões.
Suspiro uma última interjeição,
aspiro tua rejeição
e bebo a primeira lágrima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário