Na minha cômoda, eu guardo
minha zona de conforto,
numa gaveta larga,
com puxador meio torto;
Uma mentira confortável
num frasco em forma de rosa
e cheiro desagradável;
Para pendurar nas orelhas,
duas vergonhas douradas,
há muito tempo largadas
entre lingeries vermelhas;
E uma esperança quebrada,
mal colada,
que nunca ficou igual...
Mas não faz mal,
pois perdi a desistência
num frasquinho de essência...
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