Durante a maior parte da minha vida eu temi o silêncio. Este monstro feito de chumaços algodão espesso que vai tomando tudo, se enfiando em todas as frestas, sufocando aos poucos, imobilizando.
Talvez seja por isto que falo tanto. Medo do silêncio.
Há pouco tempo conheci alguém que quase mudou isto. Ou melhor, mudou, depois desmudou.
Vou explicar melhor. Tive a chance de aprender que silêncios também dialogam, quando sentávamos lado a lado e as palavras se faziam desnecessárias, pois já haviam dito tudo o que lhes cabia.
O silêncio é uma linguagem refinada, que diz além das palavras. É preciso apurar os ouvidos para compreendê-lo.
Achei tudo isto muito bonito. Meu monstro de algodão quase virou um boneco de neve inofensivo.
Quase...
Então, de repente, aprendi que o silêncio também pode ser uma arma, um instrumento de tortura...e ele voltou a ser o monstro.
Acho que o silêncio é bipolar...
domingo, 2 de março de 2014
sábado, 1 de março de 2014
Pensamentos de cinema
Fui ao cinema. Há tempos não ia. Não gosto muito de ir só mas, por culpa de um desencontro, minha amiga foi parar em outro shopping. Acho que foi mesmo uma trama do destino para que eu visse o filme a sós.
Esta história me disse muita coisa desde que flertei com o livro. A menina que roubava livros. Não, nunca os roubei. Apenas devoro e amo.
Na verdade é exatamente isto - uma relação de amor muito parecida com uma relação homem/mulher.
Livro dá frio na barriga; surpreende; seduz; decepciona e/ou conquista. Como os relacionamentos, as histórias também mudam com o tempo, já que nosso hipertexto se amplia e, com ele, nossa capacidade de compreensão.
Ambos apresentam começo, meio e fim embora não necessariamente nesta sequência; Alguns têm continuação - tem relacionamento que dá uma trilogia, já noutros o protagonista jaz tão morto no final que nem um zumbi faria o livro II.
Hum....este texto tá confuso como meus pensamentos. Típico texto de diário, pensei. Mas um blog é um diário eletrônico, ora.
Tudo bem, estou estranhando o estilo, apenas isto. É fase, eu sei. Coisas de coração desocupado. Nisto que dá não estar apaixonada.
Entre-safra. Deve ser por isto que ando comprando livros novos.
Esta história me disse muita coisa desde que flertei com o livro. A menina que roubava livros. Não, nunca os roubei. Apenas devoro e amo.
Na verdade é exatamente isto - uma relação de amor muito parecida com uma relação homem/mulher.
Livro dá frio na barriga; surpreende; seduz; decepciona e/ou conquista. Como os relacionamentos, as histórias também mudam com o tempo, já que nosso hipertexto se amplia e, com ele, nossa capacidade de compreensão.
Ambos apresentam começo, meio e fim embora não necessariamente nesta sequência; Alguns têm continuação - tem relacionamento que dá uma trilogia, já noutros o protagonista jaz tão morto no final que nem um zumbi faria o livro II.
Hum....este texto tá confuso como meus pensamentos. Típico texto de diário, pensei. Mas um blog é um diário eletrônico, ora.
Tudo bem, estou estranhando o estilo, apenas isto. É fase, eu sei. Coisas de coração desocupado. Nisto que dá não estar apaixonada.
Entre-safra. Deve ser por isto que ando comprando livros novos.
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